Guiné-Bissau. Jorge Carlos Fonseca chefia missão de observação eleitoral

O ex-presidente de Cabo Verde Jorge Carlos Fonseca vai chefiar a missão de observação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) às eleições legislativas na Guiné-Bissau, anunciou hoje o próprio.

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Lusa
29/05/2023 20:29 ‧ 29/05/2023 por Lusa

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Cabo Verde

"Aceitei o convite formulado pelo presidente da comissão da CEDEAO, doutor Omar Alieu Touray, para chefiar uma ampla missão de observação eleitoral às eleições legislativas que terão lugar no dia 04 de junho na Guiné-Bissau", anunciou o ex-presidente cabo-verdiano.

"Uma missão que integrará 'experts' dos ministérios dos Negócios Estrangeiros, embaixadores da CEDEAO acreditados nos diferentes países-membros, deputados dos parlamentos dos países-membros, membros do Tribunal de Justiça da CEDEAO, membros do 'Council of the Wise' [Conselho de Sábios] da organização, representantes das diferentes comissões eleitorais nacionais, de organizações das sociedades civis e dos media, além de outros peritos", explicou.

Jorge Carlos Fonseca foi Presidente de Cabo Verde, em dois mandatos, de 2011 a 2021. Em janeiro de 2021 tornou-se o primeiro Presidente cabo-verdiano a realizar uma visita de Estado à Guiné-Bissau.

"Será a mais larga e representativa das missões de observação presentes na Guiné-Bissau, com muitas dezenas de observadores. Uma delegação técnica da CEDEAO já está no terreno há algum tempo na Guiné-Bissau, nomeadamente para apoio à comissão eleitoral local, mas igualmente para acompanhamento de todos os aspetos do processo eleitoral", apontou ainda o ex-Presidente cabo-verdiano.

Jorge Carlos Fonseca já tinha presidido a uma missão de observação semelhante em Angola, pela Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), e prevê chegar a Bissau na quarta-feira.

"Uma deferência pessoal que me honra mas que privilegia também o meu país, Cabo Verde", descreveu.

A CEDEAO é composta por Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Senegal e Togo.

Duas coligações e 20 partidos políticos guineenses disputam as legislativas de 04 de junho.

Leia Também: Guiné com desempenho "satisfatório" na 2.ª avaliação do programa com FMI

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