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Exército do Sudão diz que a vitória contra paramilitares "está próxima"

O chefe do exército sudanês assegurou hoje que "a vitória, sem dúvida, está próxima" e que os soldados estão preparados para lutar até ao fim contra o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês).

Exército do Sudão diz que a vitória contra paramilitares "está próxima"
Notícias ao Minuto

15:31 - 30/05/23 por Lusa

Mundo Sudão

"As Forças Armadas estarão prontas para lutar até à vitória, os rebeldes não poderão governar este país e a vitória, sem dúvida, está próxima", declarou o general Abdel Fattah al-Burhan, num comunicado divulgado pelo exército, acompanhado por imagens do general a ser aplaudido pelos seus soldados durante uma visita a uma base militar em Cartum.

Al-Burhan ameaçou que o exército "ainda não utilizou toda a sua força letal, mas poderá ser obrigado a fazê-lo se o inimigo se recusar a obedecer ou a ouvir a voz da razão", e afirmou que as suas tropas "asseguraram o controlo de todas as partes do país".

Sobre a extensão de cinco dias da trégua acordada na noite de segunda-feira, o líder de facto do Sudão disse que o pacto foi alcançado para prestar serviços humanitários às pessoas afetadas "pelas violações das milícias rebeldes", que acusam de matar civis, saquear os seus bens e utilizar instalações vitais como guarnições.

As RSF têm vindo a fazer as mesmas acusações às Forças Armadas desde o início do conflito, que foi desencadeado em 15 de abril por uma luta pelo poder entre Al-Burhan e o líder militar Mohamed Hamdan Dagalo, conhecido como "Hemedti", no âmbito de um processo de reforma militar integrado na transição democrática do Sudão.

Ambos os grupos se comprometeram a respeitar os sucessivos cessar-fogos, mas até agora todos foram violados, embora representantes do exército e das RFS estejam a negociar na Arábia Saudita uma trégua mais duradoura.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o conflito causou a morte de pelo menos 850 pessoas e mais de 5.500 feridos, tendo a maioria dos hospitais da capital ficado fora de serviço.

Os combates também provocaram a deslocação interna e externa de mais de 1,3 milhões de pessoas, segundo a ONU.

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