Um francês de 64 anos vive um pesadelo desde 17 de maio, altura em que percebeu, numa ida à farmácia, que tinha sido declarado morto por engano pelo seguro de saúde. Agora, corre o risco de não receber a pensão de reforma.
O sexagenário já pediu um "atestado de vida" na Câmara Municipal de Linas, onde reside, que depois enviou à Caixa de Atenção Primária à Saúde (CPAM, na sigla em francês), entre outras entidades.
"Posso não receber minha pensão no início de junho, porque sou considerado morto pelos meus fundos de pensão", contou Alain Delage ao Le Parisien.
Foi, aliás, graças ao contacto daquele jornal que se resolveu o mistério: os serviços terão preenchido a ficha de óbito do pai de Alain, falecido a 10 de março, com os seus dados.
Alertado para a situação pelo Le Parisien em vista do artigo, o CPAM finalmente entrou em contato com a vítima dessa situação absurda. Parece que um erro humano está na origem do problema: sua ficha foi preenchida no lugar da de seu pai, falecido em 10 de março.
Leia Também: França aperta com condições de residência que dão direito a apoios