Menina de dois anos raptada pela mãe em Espanha foi levada para a Ucrânia
Isto apesar da queixa apresentada pelo pai da criança, que resultou numa ordem judicial que impedia a progenitora de sair de Espanha.
© Twitter/SOS Desaparecidos
Mundo Rapto
Iryna Palii, a mãe da menina de dois anos que desapareceu em Saragoça, Espanha, no passado 19 de maio, encontra-se em território ucraniano, país de onde é natural, reporta o El Mundo.
Isto apesar da queixa apresentada pelo pai da criança, que resultou numa ordem judicial que impedia a progenitora de sair de Espanha.
A Associação SOS Desaparecidos alertou para o facto de sobre a mulher de 34 anos pender, agora, um mandado de detenção. Numa publicação na rede social Twitter, lamentou ainda que o aviso enviado às autoridades ucranianas não a tenha impedido de entrar no país.
Malas noticias: Iryna que tiene una orden de detención, ha logrado cruzar la frontera con Ucrania con la pequeña Emily.
— ALERTA DESAPARECIDOS (@sosdesaparecido) May 30, 2023
Aún con el aviso nuestro a las autoridades de Ucrania, se lo han pasado por el forro.
Los padres/madres que sufren una sustracción parental están abandonados. pic.twitter.com/h1g3hK7NKP
O pai da menina, Alejandro Vaquero, confirmou, segundo o Heraldo.es, que Iryna terá conseguido atravessar a fronteira ucraniana com a menina, no passado dia 22. E deu conta, ainda, de que a Polícia Nacional confirmou esses factos, na terça-feira, após a Interpol detetar a entrada da mãe e da criança em território ucraniano.
A 19 de maio, o pai de Emily Vaquero Palii alertou as autoridades para o desaparecimento da filha. A partir desse momento, foram iniciadas as buscas. Segundo a plataforma SOS Desaparecidos, trata-se de um caso de rapto parental.
Com o pretexto de ir a uma festa de aniversário, a mãe levou a criança quando esta se encontrava num parque com o pai, que a tinha ido buscar ao infantário. Quando o pai regressou a casa, descobriu que a mulher tinha desaparecido e que tinha levado a criança e todos os seus pertences.
O casal tinha iniciado recentemente um processo de divórcio e ainda não existia uma decisão judicial relativa à custódia da criança. Apesar da separação, os pais continuavam a viver na mesma casa com a filha.
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