"Nenhum país" pode negociar "com terroristas". "Devem ser destruídos"

Antigo presidente russo lançou ainda farpas aos Estados Unidos e à União Europeia, considerando que entraram "em pé de guerra" com a Rússia.

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Notícias ao Minuto
01/06/2023 23:46 ‧ 01/06/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O antigo chefe de Estado e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, acusou a Ucrânia de "terrorismo", defendo que a única forma de responder a "terroristas" é destruindo-os. 

"Este é um ato de terrorismo e não há outra maneira de qualificá-lo. Se for um ato de terrorismo, só há uma maneira de responder. Nenhum país pode se dar ao luxo de negociar com terroristas, os terroristas devem ser destruídos", disse Medvedev, numa conversa com militares num campo de treino, segundo um excerto publicado no seu Telegram e traduzido pela agência estatal russa TASS.

Ao comentar as ações do regime ucraniano, sem ser claro sobre aquilo a que se referia, Medvedev defendeu que a Ucrânia pretende "causar danos" e "prejudicar a população civil de alguma forma".

"E o facto de o nosso inimigo já se estar a comportar como terrorista caracteriza de maneira muito específica tanto o regime ucraniano quanto aqueles que estão por trás dele - em primeiro lugar os americanos e os europeus, que, de facto, entraram em pé de guerra connosco", rematou, reiterando que "os atos terroristas devem acarretar a mais dura retaliação possível".

Recorde-se que a ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

A invasão russa, justificada pelo presidente russo com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Leia Também: "Não há absolutamente nenhuma dúvida" de que Rússia vencerá guerra

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