Capitólio deixa de usar drones chineses nos EUA por risco de segurança

O uso de equipamentos e serviços tem causado algum transtorno nas autoridades norte-americanas, com a rede social TikTok a ser a principal visada pelas medidas.

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Notícias ao Minuto
02/06/2023 23:06 ‧ 02/06/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Estados Unidos

A polícia do Capitólio norte-americano, uma divisão específica das forças policiais que protege o edifício das duas câmaras do Congresso, anunciou que deixou de usar drones feitos por uma empresa chinesa, depois de alertas de segurança sobre os sistemas.

O anúncio surge depois de o senador Marco Rubio, um congressista republicano do estado da Flórida, ter insistido que a agência devia deixar de usar os drones, apesar desta já o ter feito.

Num comunicado, a polícia do Capitólio confirmou que já se viu livre em maio dos drones, que eram produzidos pela empresa Autel Robotics.

Esta sexta-feira, Rubio, que faz parte do comité de inteligência do Senado, anunciou que tinha escrito uma carta ao chefe da polícia, alertando para os riscos que os equipamentos chineses colocam à segurança nacional dos Estados Unidos e para a possibilidade de espionagem.

O senador acrescentou ainda que, ao usar os drones, a polícia do Capitólio estava a prejudicar esforços do Congresso em conseguir autonomia empresarial face à China. Ao saber da decisão da força de autoridade, um porta-voz de Rubio considerou-a "um passo importante".

Este é mais um episódio de autoridades norte-americanas combaterem ativamente a utilização de certos produtos ou serviços provenientes da China, alegando receios de segurança nacional. Recentemente, vários estados baniram o uso da rede social chinesa TikTok em equipamentos do governo, com os estados a considerarem que a força como o regime chinês tem acesso à rede pode acarretar riscos.

A polícia do Capitólio já começou a substituir o stock de drones, mas não respondeu sobre em que circunstâncias prever usar os equipamentos.

Leia Também: Rumor. Twitter planeia abandonar combate à desinformação na Europa

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