Os indivíduos, cujos retratos foram publicados nos meios de comunicação locais, são "ativamente procurados por participação ou cumplicidade na planificação ou execução de atos terroristas".
"Se fornecer informações que possam levar à detenção ou neutralização de um destes indivíduos, receberá o montante indicado na fotografia da pessoa em causa", afirma uma mensagem do Ministério da Segurança, publicada juntamente com os retratos.
No topo da lista estão Sidibé Dramane, conhecido por 'Hamza', e Diallo Moussa, conhecido por 'Abou Ganiou', de 45 e 40 anos, respetivamente. As autoridades burquinabês estão a oferecer 180 milhões de francos CFA (cerca de 275.000 euros) pela captura de cada um deles.
'Hamza' é um colaborador próximo de Amadou Koufa, do Mali, um dos principais dirigentes do Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (Jnim, em árabe), a principal coligação afiliada à Al-Qaida no Sahel.
A lista inclui igualmente os chefes das 'katiba' (unidades de combate fundamentalistas islâmicas), nomeadamente Dicko Hamadoun, conhecido por 'Suu-ka Maldê', e Bolly Oumarou, conhecido por 'Oumi', cujas cabeças estão a ser oferecidas a um preço de 175 milhões de FCFA (265.00 euros) cada.
As pessoas procuradas são todas burquinabês, a maioria nascida na região norte, com exceção de Sita Housseini, também conhecida por 'Lookmann', uma nigeriana de 33 anos.
Desde 2015, o Burkina Faso tem sido apanhado numa espiral de violência jihadista que começou no Mali e no Níger alguns anos antes e se espalhou para além das suas fronteiras.
Nos últimos sete anos, a violência matou mais de 10.000 civis e soldados, segundo as organizações não-governamentais, e deslocou mais de dois milhões de pessoas.
De acordo com o governo, o exército controla 65% do território nacional.
Desde setembro último, o Burkina Faso é governado por uma junta militar dirigida pelo capitão Ibrahim Traoré, que chegou ao poder na sequência de um golpe de Estado, o segundo em oito meses.
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