"Estamos felizes com a parceria (árabe-chinesa) e temos um desejo mútuo de desenvolvê-la", disse Faisal bin Farhan, na sessão de abertura do 10.º Fórum de Empresários Árabe-Chineses, que terá a duração de dois dias, em Riade, com a participação de delegações oficiais e empresários de ambas as partes.
"O nosso encontro de hoje é uma oportunidade para fortalecer a amizade histórica árabe-chinesa e trabalhar para construir um futuro comum rumo a uma nova era que traga prosperidade para os nossos povos", acrescentou Bin Farhan perante os mais de 3.000 participantes no encontro.
Segundo o ministro saudita, o volume de trocas comerciais árabe-chinês foi de 430 mil milhões de dólares em 2022 (cerca de 398 mil milhões de euros) e o volume de trocas saudita-chinês de 106 mil milhões de dólares (cerca de 98 mil milhões de euros), no mesmo período, um aumento de 31% e 30%, respetivamente, em relação a 2021.
Para Bin Farhan, a conferência, realizada sob o lema "Cooperação para a Prosperidade", proporcionará "novas oportunidades" para aumentar a cooperação nas áreas económica, comercial e de investimentos.
O fórum ocorre numa altura em que os Estados Unidos perdem gradualmente a sua influência na região, que posicionou a China no centro dos 22 membros da Liga Árabe, principalmente as monarquias do Golfo, ricas em petróleo.
Em dezembro, a China consolidou-se como o maior parceiro comercial da Arábia Saudita, assinando cerca de trinta acordos multimilionários, incluindo um acordo de "Parceria Estratégica", durante a primeira visita do presidente chinês Xi Jinping desde 2016.
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