Grupo Wagner considera sair da Ucrânia depois de Bakhmut
O líder do grupo armado mostrou também pouca confiança na capacidade da contraofensiva ucraniana.
© Reuters
Mundo Ucrânia/Rússia
O líder do grupo Wagner, a milícia armada que tem lutado do lado das forças russas na guerra da Ucrânia, continua a mandar farpas ao Kremlin e ao ministro da Defesa, atirando ao ar esta segunda-feira a possibilidade de o grupo não ficar na Ucrânia durante muito mais tempo.
Numa das suas publicações na rede social Telegram, Yevgeny Prigozhin, o oligarca que já foi um dos maiores aliados do Kremlin e de Vladimir Putin, foi questionado sobre onde é que o grupo lutaria a seguir na guerra, com Prigozhin a responder que talvez isso não aconteça na Ucrânia.
A Sky News refere, no entanto, que o oligarca "tem uma tendência de ser sarcástico".
Prigozhin fez também uma avaliação ao estado das forças armadas ucranianas, considerando que "qualquer ofensiva e os seus resultados têm de ser avaliados depois do potencial do inimigo ser esgotado", e "no meu entender, o potencial ofensivo da Ucrânia está muito, muito exausto".
"Demorará um mês e meio ou dois, e teremos de decidir se eles atingiram o seu resultado ou não", apontou.
As declarações de Prigozhin surgem numa altura em que é cada vez mais reconhecida a tomada russa de Bakhmut, onde decorre a batalha mais longa e mais mortífera de toda a guerra. Ainda assim, as forças ucranianas estão a levar a cabo uma contraofensiva e, nos últimos dias, afirmaram que estavam a ser conseguidos ganhos substanciais na zona de Bakhmut.
Leia Também: Rússia garante ter repelido 26 ataques na frente perto de Bakmut
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com