Ucrânia na NATO? "Rússia não tem voz nem veto na política" da Aliança
As declarações da embaixadora surgem cerca de um mês antes da próxima cimeira da NATO, que ocorrerá em julho, em Vilnius, capital da Lituânia.
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Mundo Guerra na Ucrânia
A embaixadora dos Estados Unidos na NATO, Julianne Smith, garantiu, esta quarta-feira, que a aliança transatlântica irá apoiar a Ucrânia na adesão ao grupo e sublinhou que "a Rússia não tem voz nem veto" na decisão.
"A Rússia não tem voz nem veto na política de portas abertas da NATO. Apoiamos as aspirações da Ucrânia, as suas aspirações euro-atlânticas, no sentido de se integrar plenamente nas instituições euro-atlânticas", afirmou Julianne Smith, numa conferência de imprensa em Bruxelas, citada pela CNN Internacional.
As declarações da embaixadora surgem cerca de um mês antes da próxima cimeira da NATO, que ocorrerá em julho, em Vilnius, capital da Lituânia.
Julianne Smith garantiu que a aliança terá "um bom pacote para entregar" à Ucrânia e que os aliados estão a trabalhar para ajudar o país "a defender a sua integridade territorial", além de "outras questões", como a "modernização a longo prazo" com que a Ucrânia se irá debater.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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