Mais concretamente, a investigação, que teve início em fevereiro de 2022, incide sobre o possível exercício ilegal da função de "prestador de serviços de ativos digitais" e de "branqueamento agravado", refere o jornal Le Monde.
O alegado branqueamento teria ocorrido "através da [sua] participação em operações de investimento, ocultação ou conversão" de ativos, estas últimas realizadas "por autores de crimes que geraram lucros".
De acordo com o jornal Le Monde, a Procuradoria de Paris não respondeu a um email enviado pelo jornal para "confirmar ou desmentir" estas informações.
Le Monde especifica que o primeiro motivo para a investigação se prende com o facto de a Binance oferecer serviços em território francês desde 2020, mas não ter sido devidamente registada até maio de 2022 na Autoridade dos Mercados Financeiros (AMF).
As suspeitas de branqueamento agravado de capitais, surgiram pouco depois de a Comissão do Mercado de Valores dos Estados Unidos (SEC) ter processado a Binance, na semana passada, por violar uma série de regras e ter pedido a um juiz que congelasse os seus ativos no país.
Leia Também: Plataforma de criptomoedas Binance suspende operações com dólares nos EUA