Cerca de 3.000 pessoas foram retiradas das suas casas em 40 municípios do Estado do Rio Grande do Sul, onde foi reportada a maior parte dos danos, segundo a Defesa Civil.
A passagem do ciclone pela costa desta região fronteiriça com a Argentina e Uruguai deixou um rastro de destruição, com aluimentos de terra, inundações e queda de algumas pontes, o que está a dificultar os trabalhados das equipas de resgate.
Também se investiga se o naufrágio de uma embarcação pesqueira com oito tripulantes a bordo ocorrido na sexta-feira à noite no vizinho Estado de Santa Catarina está relacionado com o intenso temporal que atravessa a região sul do Brasil.
A Marinha iniciou as buscas por estes oito tripulantes, mas até ao momento não confirmou qualquer óbito.
Uma das localidades mais afetadas é Caraá, onde até ao momento foram reportados uma morte e 15 desaparecidos, de acordo com informações do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, aos jornalistas.
A prioridade, disse, é "resgatar as pessoas que ficaram isoladas" em zonas inundadas e localizar os desaparecidos.
"Os nossos primeiros esforços são as vidas humanas", afirmou em São Leopoldo, outra das cidades afetadas pelo ciclone, acompanhado dos ministros Paulo Pimenta, da secretaria de Comunicação Social da Presidência, e Antônio Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional.
Ambos os governantes ratificaram o compromisso do Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em prestar "todo o apoio" e "dar uma resposta rápida" aos municípios afetados.
No balanço anterior, tinha sido avançado que três pessoas tinham morrido e que várias estavam desaparecidas.
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