"Diante do que está a acontecer, o correto é usar o bom senso. Hoje há a possibilidade de voltar. Amanhã, com a histeria que se está espalhar pela Europa Ocidental, pode ser que não haja", declarou Volodin na rede social Telegram.
O político russo enfatizou que já regressaram à Rússia mais da metade dos cidadãos que deixaram o país após 24 de fevereiro de 2022, quando teve início a chamada "campanha militar" na Ucrânia lançada pelo Presidente russo, Vladimir Putin.
"Muitas pessoas que saíram foram tratadas como cidadãos de segunda classe. Quando saíram, acreditaram que podiam esperar tranquilamente que tudo passasse. Não foi sim. Não lhes dão trabalho. As crianças são assediadas nas escolas", disse o presidente da Duma russa.
Volodin aludiu, em particular, às declarações do Presidente checo, Petr Pavel, que na passada quinta-feira defendeu a necessidade de "acompanhar mais de perto" todos os russos que vivem no estrangeiro.
"Depois destas palavras, os nossos cidadãos, que ainda permanecem nos países ocidentais, devem pensar para onde foram, o que encontraram e o que os esperam", sublinhou Volodin.
Leia Também: Rússia eleva para 35 número de mortos por destruição de barragem