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Maputo sublinha importância de Pretória na missão da SADC em Cabo Delgado

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Manuel Gonçalves, sublinhou hoje a importância do apoio da África do Sul no quadro da resposta regional face ao terrorismo na província de Cabo Delgado.

Maputo sublinha importância de Pretória na missão da SADC em Cabo Delgado
Notícias ao Minuto

16:08 - 21/06/23 por Lusa

Mundo Moçambique

"Queremos reiterar os nossos agradecimentos ao povo e Governo da África do Sul", declarou Manuel Gonçalves, após uma reunião entre quadros da diplomacia moçambicana e sul-africana em Maputo, no âmbito da visita da vice-ministra das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Mashego Dlamini.

Segundo Manuel Gonçalves, apesar dos progressos registados desde a chegada das forças da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e do Ruanda, a ameaça terrorista em Cabo Delgado (norte do país) prevalece.

"Ainda continuamos a enfrentar alguns desafios decorrentes dos atos terroristas em alguns distritos de Cabo Delgado, que constituem ameaças à paz e estabilidade", acrescentou o governante moçambicano.

A vice-ministra das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul disse que o seu país vai continuar a apoiar Moçambique no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, destacando os "contínuos esforços" para melhorar as relações bilaterais entre os dois países.

"A missão da SADC em Moçambique está a produzir bons resultados, que devem ser protegidos", declarou a governante sul-africana.

A província de Cabo Delgado enfrenta há cinco anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com as Nações Unidas, e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

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