Os ativistas deslocaram-se hoje ao local vestidos de "stormtroopers" - personagem do filme norte-americano "Star Wars", identificado pelo seu uniforme militar -, quando acontece uma assembleia de acionistas da empresa.
Os elementos da Peta questionaram a empresa sobre quando "seguirá a tendência mundial de abolir todos os testes em animais, que não sejam explicitamente exigidos por lei".
Segundo a Peta, conhecida por protestos que incorporam elementos da cultura popular, a gigante japonesa "está do lado negro da história" por utilizar testes dolorosos e invasivos em animais para comercializar alimentos e bebidas para humanos.
O grupo de defesa dos animais garante que, desde 1950, a Ajinomoto tem feito experiências com cachorros, deixando-os passar fome ou alimentando-os com glutamato monossódico - conhecido como MSG -, um dos seus principais produtos, um aditivo que é utilizado como intensificador de sabor.
Os ativistas apontaram que estes testes não são relevantes para a saúde humana e não são exigidos por lei.
Ainda assim, em 2021, a empresa comprometeu-se a seguir os "3R" - "replacement, reduction, refinement" -, que significa substituir, reduzir e filtrar os testes em animais, afirmando que os seus investigadores receberiam formação em ética animal para realizar o seu trabalho.
"Sempre procurámos alternativas viáveis que minimizem os testes em animais. Em todo o Grupo Ajinomoto, estamos comprometidos em aprender e implantar métodos alternativos e novas tecnologias e, na medida do possível, não testar em animais", indica a empresa no seu portal na internet.
Fundada em 1909, a Ajinomoto é uma das principais multinacionais japonesas de alimentos que atualmente opera em 36 países e produz alimentos preparados, aditivos, bebidas, aminoácidos, produtos farmacêuticos e outros compostos químicos utilizados na indústria de semicondutores.
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