O Chefe de Estado, que falava antes do início da reunião do grupo interministerial de crise, desejou que "as próximas horas" fossem de "meditação e respeito", enquanto se organiza uma marcha em memória do jovem morto por um polícia na terça-feira durante um controlo de trânsito nos arredores de Paris.
Entretanto, o ministro do Interior condenou também os acontecimentos da última noite.
"Câmaras municipais, escolas e esquadras de polícia" foram "incendiadas ou atacadas", escreveu Gérald Darmanin, nas redes sociais, frisando que a violência contra "símbolos da República" é "intolerável".
"Vergonha para aqueles que não apelaram à calma", declarou o ministro acrescentando que 150 pessoas foram detidas durante a noite.
Os distúrbios multiplicaram-se em França desde a morte, na terça-feira, do jovem de 17 anos, vítima de um disparo da polícia em Nanterre, a cerca de 15 quilómetros a oeste de Paris.
Os distúrbios espalharam-se em vários pontos da capital, mas também em outras grandes cidades como Lyon (sudeste) e Toulouse (sudoeste).
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