Pedro Sánchez visita Kyiv no primeiro dia da presidência espanhola da UE
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, vai visitar Kiev no sábado, no primeiro dia da presidência espanhola do Conselho da União Europeia (UE), anunciou hoje o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
© Getty Imagens
Mundo Guerra na Ucrânia
"Creio que é simbólico que este sábado, no primeiro dia da presidência espanhola, Sánchez, o primeiro-ministro de Espanha, visite a Ucrânia a meu convite", anunciou Zelensky, por videoconferência, durante uma discussão com os líderes europeus sobre a invasão da Rússia, cuja transcrição foi divulgada pela Presidência da Ucrânia.
Fontes europeias confirmaram, entretanto, que, na intervenção que fez perante o Conselho Europeu, Zelensky "mencionou efetivamente a viagem do primeiro-ministro Sánchez".
Fontes do Governo espanhol confirmaram que este será o primeiro ato da presidência espanhola para "tornar visível através da sua presença o apoio inabalável da UE à Ucrânia em todos os domínios".
Pedro Sánchez esteve duas vezes na Ucrânia desde o início da invasão militar russa, em 24 de fevereiro de 2022.
A última vez foi em 23 de fevereiro deste ano. Na altura, o líder espanhol prometeu a Zelensky apoiar as aspirações europeias da Ucrânia durante a presidência semestral espanhola do Conselho da UE, que começa precisamente no sábado, e salientou a necessidade de unidade entre os 27 para continuar com as sanções contra a Rússia e apoiar Kiev na vertente económico-financeira.
Na intervenção que fez perante os líderes dos 27, Zelensky defendeu que os próximos seis meses são uma oportunidade para avançar no processo de adesão da Ucrânia à UE.
"É um momento histórico para começar as negociações da adesão da Ucrânia à União Europeia. A Europa de valores, a Europa livre e forte, a Europa da paz é impensável sem a Ucrânia. Estamos prontos para começar as negociações de adesão, e o nosso progresso na implementação das recomendações da Comissão Europeia tem de ser fixado", sustentou o chefe de Estado ucraniano.
A Ucrânia "está determinada para ser preparada para o início das negociações o quanto antes", afirmou, acrescentando: "Vamos fazê-lo."
Ao longo da intervenção, Volodymyr Zelensky aproveitou para referir que houve avanços na contraofensiva que as Forças Armadas ucranianas iniciaram há pouco mais de uma semana e para pedir mais sanções e menos espaçadas para pressionar Moscovo.
A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
[Notícia atualizada às 19h18]
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