Zelensky agradece apoio turco a adesão da Ucrânia à NATO
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu na sexta-feira, em Istambul, ao homólogo turco o apoio manifestado à pretensão do país em aderir à NATO.
© Getty Images
Mundo NATO
"Fiquei feliz em saber que o Presidente disse que a Ucrânia merece tornar-se membro da NATO", afirmou Zelensky numa conferência de imprensa conjunta com o chefe de Estado da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.
Erdogan afirmou na sexta-feira, à saída de um encontro com o seu homólogo ucraniano, em Istambul, que a Ucrânia "merece entrar na NATO".
Kiev deseja entrar na Aliança Atlântica, mas os Estados Unidos avisaram na sexta-feira que a Ucrânia "não aderirá à NATO" no fim da cimeira da organização prevista para a próxima terça e quarta-feira em Vilnius, na Lituânia.
Zelensky chegou na sexta-feira à Turquia cumprindo um périplo por alguns Estados-membros da NATO para angariar apoios.
O Presidente ucraniano adiantou aos jornalistas que falou com o homólogo turco sobre "a segurança da região do Mar Negro e sobre a segurança europeia", assim como da invasão russa da Crimeia, do 'corredor de cereais', da indústria de defesa e da produção de 'drones' (aeronaves não tripuladas).
Zelenski referiu que "o mundo quer a continuação" do acordo sobre a exportação de cereais ucranianos e acusou Moscovo de bloqueá-lo.
"A Rússia comporta-se como se o Mar Negro lhe pertencesse e impede a circulação de navios. Temos que ajudar o mundo a superar a fome e o caos social", afirmou o chefe de Estado ucraniano.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, desejou que o acordo sobre a exportação de cereais ucranianos, concluído em julho de 2022 com a mediação das Nações Unidas e da Turquia, seja prolongado.
A Rússia não vê razão para estender o acordo para lá de 17 de julho, data em que expira.
Erdogan prometeu, no entanto, falar com Putin, de visita à Turquia em agosto, sobre a extensão da vigência do acordo.
O chefe de Estado turco prometeu, ainda, que a Turquia ajudará na reconstrução da Ucrânia após a guerra, lembrando que o seu Governo tenta mediar "uma solução diplomática" para o conflito.
A Rússia e a Ucrânia estão em guerra há mais de um ano depois de as forças militares russas terem invadido o território ucraniano.
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