No entanto, assinalou que o chefe das Forças Armadas ucranianas, Valerii Zaluzhny, aconselhou como medida preventiva o reforço do flanco em direção à Bielorrússia.
Neste sentido, Zelensky referiu-se a um aumento da produção na área da Defesa, em particular em 'drones', e ao reforço da segurança das centrais nucleares do país, em particular as situadas perto da fronteira.
Em paralelo, o Presidente polaco, Andrzej Duda, afirmou que o seu país pretende reforçar a presença militar na fronteira com a Bielorrússia, após a chegada ao país vizinho dos combatentes do grupo paramilitar Wagner.
A ofensiva militar lançada pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de quase 15 milhões de pessoas -- internamente e para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para Kiev e com a imposição de sanções políticas e económicas a Moscovo.
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