UE defende eleições justas na Venezuela como via para acabar com sanções
A União Europeia reiterou junto do Governo da Venezuela a importância de realização de eleições presidenciais "inclusivas e justas" em 2024 para que as sanções internacionais contra o país sejam levantadas.
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Mundo Venezuela
"A Venezuela não pode deixar passar a oportunidade e deve realizar eleições. Para isso, estamos dispostos a ajudar em tudo o que se possa fazer", disse hoje o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.
Para Josep Borrell, é importante saber como "avançar de vez para o levantamento progressivo das sanções [à Venezuela] e normalizar o processo, libertando os presos políticos e fazendo com que todos os líderes possam apresentar-se às eleições".
O chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, reuniu-se com a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodriguez, e com negociador da oposição, Gerardo Blyde, num encontro realizado hoje à margem da cimeira de líderes da União Europeia e da Comunidade dos Estados Latino Americanos e das Caraíbas (CELAC).
Na reunião, promovida pela União Europeia, participaram também o Presidente do Brasil, Lula da Silva, e os homólogos da Argentina, Alberto Fernandez, e da Colômbia, Gustavo Petro, além de Josep Borrell.
Segundo o chefe de Estado da Colômbia, o objetivo da reunião "foi voltar a criar o ambiente para um processo que, através do diálogo, entre as diferentes fações da sociedade venezuelana se possa chegar a um acordo democrático".
Gustavo Petro voltou a propor a realização de uma nova reunião na Colômbia, não adiantando datas, entre o Governo e a oposição da Venezuela.
A Colômbia já foi sede da Conferência Internacional sobre o Processo Político na Venezuela.
O Presidente argentino, Alberto Fernandez, disse através de um comunicado difundido durante a noite que "é necessário aprofundar a via do respeito pela soberania venezuelana e ao mesmo tempo incrementar a ajuda a todas as negociações possíveis, para que a convivência democrática na Venezuela venha a ser realidade".
Alberto Fernandez afirmou ainda que o papel da comunidade internacional deve ter como base a "promoção e o apoio ao diálogo", acrescentando que não existe outra via que possa resolver a profunda crise na Venezuela que já levou "milhões de venezuelanos" a abandonar o país.
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