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Congresso investiga investimentos em empresas tecnológicas na China

Membros do Congresso americano lançaram uma investigação sobre os investimentos efetuados por sociedades de capital de risco californianas em empresas chinesas especializadas em inteligência artificial (IA), semicondutores e computação quântica, anunciaram, em comunicado.

Congresso investiga investimentos em empresas tecnológicas na China
Notícias ao Minuto

06:45 - 21/07/23 por Lusa

Mundo Califórnia

Estas investigações dizem respeito às empresas americanas GGV Capital, GSR Ventures, Qualcomm Venture e Walden International, indica um comunicado de imprensa divulgado na noite de quarta-feira pela Comissão da Câmara dos Representantes dedicada ao Partido Comunista Chinês (PCC), que pretende conhecer em pormenor estes investimentos na China.

"Estas empresas investiram milhões em empresas de IA e de semicondutores sediadas na China", indicou o republicano Mike Gallagher, presidente da comissão.

A comissão considera que um investimento numa empresa chinesa participa nas violações dos direitos humanos do PCC e que os avanços na computação quântica ou no fabrico de semicondutores beneficiarão diretamente o exército chinês.

"Temos de analisar os investimentos em setores estratégicos para a China, porque sabemos que as empresas privadas estão a ser utilizadas para fins militares e de vigilância", acrescentou o presidente da comissão.

De acordo com o comunicado, a GGV Capital, com sede na Califórnia, investiu na empresa chinesa de IA Megvii, que está a "apoiar ativamente" os esforços de vigilância da China sobre a minoria uigur, "inaugurando uma nova era de racismo automatizado".

A GSR Ventures, também sediada na Califórnia, foi um dos principais investidores americanos em empresas chinesas de IA entre 2015 e 2021, enquanto a Qualcomm Ventures - o braço de investimento da gigante digital americana Qualcomm - investiu na Zongmu, um fabricante chinês de carros autónomos.

De acordo com o comité, pelo menos 39% dos investimentos da Walden International em IA durante o mesmo período foram para empresas chinesas, incluindo a Intellifusion, que o Departamento de Comércio colocou na sua lista de entidades envolvidas na vigilância do governo chinês à minoria uigur.

"O povo americano não quer que o seu dinheiro e os seus conhecimentos sejam utilizados para alimentar os avanços tecnológicos do PCC que podem pôr em risco a nossa segurança nacional ou os valores americanos", insistiu o democrata Raja Krishnamoorthi, também membro da comissão parlamentar sobre a investigação.

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