Uma mulher de 70 anos, que trabalhava numa escola de ‘design’, morreu na sequência da explosão ocorrida no centro de Paris há um mês, que fez desmoronar um edifício histórico e provocou um enorme incêndio no bairro. O número de mortos na sequência do incidente sobe, assim, para três, informaram as autoridades esta sexta-feira, reporta a Associated Press.
Um corpo tinha sido encontrado, recorde-se, nos escombros seis dias após a explosão de 21 de junho, e um trabalhador de uma agência de seguros, de 59 anos, morreu mais tarde no hospital.
A terceira vítima agora contabilizada, que tinha ficado com ferimentos graves, morreu esta quinta-feira, informou o Ministério Público de Paris.
Segundo a mesma fonte, tratava-se de uma mulher nascida em 1946, que trabalhava na Academia Americana de Paris, uma escola sediada no prédio que desabou. Era especializada em ‘design’ e artes, segundo Florence Berthout, autarca do 5.º distrito da cidade.
A explosão, que teve não muito longe dos Jardins do Luxemburgo, deixou seis pessoas gravemente feridas e mais de 50 com ferimentos ligeiros ou em estado de choque psicológico, segundo o Ministério Público.
Está ainda em curso uma investigação por homicídio involuntário, estando a ser averiguada uma fuga de gás entre as possíveis causas. Os procuradores pretendem ainda perceber se a explosão foi causada por uma violação intencional das regras de segurança.
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