"As Forças Armadas da Ucrânia levaram a cabo esta noite uma tentativa falhada de atacar o navio patrulha 'Sergei Kotov' com duas embarcações não tripuladas", indicou o Ministério da Defesa russo antes de especificar que o navio "leva a cabo tarefas de controlo de navegação no sudoeste do Mar Negro, a 370 quilómetros de Sebastopol".
Num comunicado difundido pela rede digital de mensagens Telegram, o ministério russo adiantou que "as duas embarcações inimigas, conduzidas por controlo remoto, foram destruídas por disparos com armamento padrão do navio russo, a uma distância de entre mil a 800 metros".
"Não há vítimas", reforçou o Ministério da Defesa russo, adiantando que o navio 'Serguei Kotov', da Frota do Mar Negro, "mantém as tarefas que lhe tinham sido destinadas".
Até ao momento, a Ucrânia não se pronunciou sobre o comunicado do Ministério da Defesa de Moscovo.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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