Novo MNE chinês vai trabalhar para "salvaguardar interesses" de Pequim
O novo ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) chinês, Wang Yi, disse hoje que vai trabalhar para "salvaguardar a soberania, o desenvolvimento e os interesses da China", depois de ter substituído Qin Gang, afastado esta semana do cargo.
© Reuters
Mundo Wang Yi
Wang indicou num comunicado difundido através do portal do ministério -- no qual as referências a Qin desapareceram, na terça-feira, mas que foram parcialmente restauradas nas últimas horas -- que a China deseja "manter a paz mundial e promover o desenvolvimento comum", bem como pretende fazer "novas contribuições para a causa do progresso humano".
"Estamos numa jornada para construir um país forte", disse o representante.
"Vamos aprofundar as nossas parcerias em todo o mundo e defender resolutamente a nossa soberania, segurança e interesses de desenvolvimento", frisou ainda.
Wang já tinha ocupado o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros entre 2013 e 2022, antes de ser promovido ao posto de chefe do Gabinete da Comissão para as Relações Externas do Partido Comunista, considerado o principal diplomata chinês.
O Governo chinês não revelou mais detalhes sobre o afastamento de Qin, que foi decidido na terça-feira pelo Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, o órgão máximo legislativo da China.
Qin Gang não aparece em público desde 25 de junho, dia em que se reuniu em Pequim com responsáveis do Sri Lanka, da Rússia e do Vietname. Desde então, tem estado ausente de vários eventos públicos, suscitando várias teorias sobre o seu paradeiro e sobre a sua situação.
No início deste mês, uma porta-voz da diplomacia chinesa justificou a ausência de Qin Gang de um encontro de ministros dos Negócios Estrangeiros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), em Jacarta, por "motivos de saúde".
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