Meteorologia

  • 15 NOVEMBER 2024
Tempo
13º
MIN 13º MÁX 18º

Junta eleitoral rejeita petição do PSOE para rever votos nulos em Espanha

A Junta eleitoral de Madrid rejeitou hoje a intenção do PSOE de rever os 30.300 votos nulos contabilizados na região após a revelação dos resultados das legislativas de 23 de julho, ao considerar "não existirem motivos para possíveis irregularidades".

Junta eleitoral rejeita petição do PSOE para rever votos nulos em Espanha
Notícias ao Minuto

20:28 - 30/07/23 por Lusa

Mundo Espanha

Na sua resolução, a Junta também se referiu a uma "especulação" que considerou "infundada", com a decisão revelada na rede social X (ex-Twitter) pelo secretário-geral do Partido Popular (PP, direita), Alfonso Serrano.

O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, esquerda) tinha pedido que fossem revistos os 30.300 votos nulos que foram registados em Madrid após o final do escrutínio, e que confirmou mais um deputado para o PP (137), e menos um para o PSOE (121) devido ao voto dos eleitores residentes no estrangeiro.

O PSOE avançou com este pedido devido à curta margem de voto entre o partido e o PP, devendo rever-se os votos nulos "para obter as máximas garantias possíveis e para que nenhum voto possa ficar fora por não ter sido feito mais um pequeno esforço", indicaram fontes partidárias citadas pela agência noticiosa EFE.

O PP venceu as eleições do passado domingo, mas sem alcançar uma maioria absoluta com o VOX, de extrema-direita, com quem governa em coligação em três regiões autónomas.

O PSOE foi o segundo partido mais votado, mas ao contrário do PP tem ainda possibilidades de conseguir os apoios parlamentares para nova investidura de Pedro Sánchez como primeiro-ministro.

O partido socialista tem mais aliados no parlamento do que o PP e, se chegar a acordo com todos eles, Sánchez tem possibilidade de voltar a ser primeiro-ministro, à frente de um governo de coligação PSOE/Sumar.

Estão em causa cinco partidos regionalistas, nacionalistas e separatistas que já viabilizaram o atual governo, mas a que este ano se junta mais um, o Juntos pela Catalunha (JxCat), do ex-presidente do Governo Regional Carles Puigdemont.

O JxCat, independentista, votou contra a investidura de Sánchez na última legislatura, mas desta vez o líder socialista terá de contar com o apoio dos sete deputados do partido catalão para voltar a liderar o Governo.

Nenhum dos partidos com quem o PSOE e o Sumar tem de negociar rejeitaram, para já, a possibilidade de conversações e apoio a um novo governo de esquerda.

Dirigentes socialistas disseram, ao longo da última semana, que o PSOE vai fazer negociações de forma discreta e só após umas semanas de férias, remetendo eventuais novidades para depois da constituição formal do parlamento, em 17 de agosto.

Leia Também: Espanha. Feijóo pede a Sánchez reunião para evitar "ingovernabilidade"

Recomendados para si

;
Campo obrigatório