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Junta Militar do Myanmar reduziu seis anos à pena de Aung San Suu Kyi

A Junta Militar do Myanmar reduziu seis anos ao total de 33 anos de prisão a que foi condenada a líder Aung San Suu Kyi, detida desde o golpe de Estado de 01 de fevereiro de 2021.  

Junta Militar do Myanmar reduziu seis anos à pena de Aung San Suu Kyi
Notícias ao Minuto

09:30 - 01/08/23 por Lusa

Mundo Myanmar

De acordo com a Agência France Prece, a redução da pena foi decretada pela Junta Militar, mas ainda não se conhecem os detalhes da decisão.

A agência de notícias espanhola EFE tinha anunciado que o regime militar no poder em Myanmar (antiga Birmânia), decidira um "indulto parcial" a Aung San Suu Kyi, um dia após ter decretado o prolongamento do estado de emergência no país por mais seis meses.

A nota da Junta Militar refere que foram anuladas cinco das 19 condenações contra Aung San Suu Kyi.

A decisão do regime militar ocorre dias depois de especulações sobre uma possível transferência de Aund San Suu Kyi, 78 anos, para "um regime de prisão domiciliária".

Desde o golpe de Estado de 01 de fevereiro de 2021, Aung San Suu Kyi foi vista apenas uma vez, durante uma sessão do julgamento a que foi submetida.  

Na sexta-feira, fontes da agência de notícias espanhola indicavam que a dirigente da Liga Nacional para a Democracia "tinha sido realojada" num edifício controlado pelo regime cuja localização se desconhece depois de ter permanecido numa prisão da capital administrativa de Myanmar, Naypyido. 

As informações sobre a atual localização da líder política não foram confirmadas oficialmente.

Aung San Suu Kyy, filha do líder da independência do país, esteve 15 anos em prisão domiciliária, na residência particular em Rangum, durante o anterior regime militar que se prolongou até 2011. 

O golpe de Estado de 2021 derrubou o executivo que era liderado "de facto" por Suu Kyi e mergulhou o país numa profunda crise política, social e económica marcada por confrontos armados. 

As Nações Unidas têm condenado com veemência o regime militar que provocou uma crise de deslocados internos, refugiados e a prisão arbitrária de oposicionistas e um estado de guerra sobretudo nas zonas mais remotas do país.

Por outro lado, o apoio internacional a Aung San Suu Kyi diminuiu durante o massacre da minoria muçulmana rohingya pelos militares.

Em 2019, perante o Tribunal Penal Internacional, Suu Kyi, Prémio Nobel da Paz, não condenou o massacre dos rohingya. 

Leia Também: Junta militar de Myanmar anuncia indulto a ex-líder Aung San Suu Kyi

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