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"Dia triste". Trump reage após sair de tribunal (onde volta este mês)

O ex-presidente dos Estados Unidos esteve em tribunal para responder sobre as acusações de tentativa de alteração de resultados eleitorais de 2020.

"Dia triste". Trump reage após sair de tribunal (onde volta este mês)
Notícias ao Minuto

22:06 - 03/08/23 por Teresa Banha com Lusa

Mundo Donald Trump

O ex-presidente dos Estados Unidos (EUA) Donald Trump disse, esta quinta-feira, que era "um dia muito triste" para o país, após ser ouvido num tribunal federal em Washington, onde foi presente para responder sobre as acusações de tentativa de alteração de resultados eleitorais de 2020.

"Um dia muito triste para os Estados Unidos", referiu o republicano, em declarações aos jornalistas, antes de sair de Washington. 

Após se declarar "não culpado" em tribunal, Trump disse ainda que esta situação se tratava de de uma "perseguição de um adversário político", referindo-se ao atual presidente dos EUA, Joe Biden. 

"Isto nunca deveria ter acontecido nos EUA", lamentou Trump, no aeroporto Ronald Reagan, na periferia da capital norte-americana.

A declaração, que durou apenas alguns minutos, reforçava a ideia que o republicano tem vindo a defender de que as suas 'idas' a tribunal são uma "caça às bruxas".

Já hoje, Trumpo recorreu à sua rede social, Truth Social para apontar o dedo não só ao Partido Democrata, como diretamente a Biden.

"Os Democratas não querem concorrer contra mim, ou não estariam a realizar esta instrumentalização da 'Justiça'. Mas, em breve, em 2024, será a nossa vez", escreveu Trump na sua rede social, Truth Social.

Na publicação partilhada, e citada pelos meios de comunicação internacionais, o ex-líder republicano acusa ainda Biden de dar ordens ao Departamento de Justiça para que o acusassem de "tantos crimes quantos possam ser inventados", por forma a que gastasse tempo e dinheiro a defender-se e não em campanha presidencial.

A ida a tribunal

Trump chegou ao tribunal pelas 15h18 (20h18 em Lisboa), para ser presente perante a juiza Moxila Upadhyaya e depor sobre as acusações de conspiração para tentar alterar os resultados eleitorais de 2020, após a sua derrota para Biden, declarando-se pelas 16h26 (21h26 em Lisboa) como "não culpado".

Esta quinta-feira, a juíza acabou por determinar a libertação do ex-presidente dos EUA, que se declarou "não culpado" das acusações de tentativa de alteração de resultados eleitorais. A próxima audiência ficou marcada para 28 de agosto.

Trump foi libertado sob condições, incluindo não ter contacto sobre o caso com nenhuma testemunha, a não ser que estejam presentes advogados.

A juíza, Moxila Upadhyaya, comprometeu-se a conduzir um julgamento "justo". "Posso garantir a todos que haverá um processo e um julgamento justo", sublinhou durante a audiência.

Também na sala de audiências estava o procurador especial Jack Smith, que liderou a investigação contra Trump.

Várias pessoas passaram pelo tribunal, que se localiza perto do Capitólio, e tinha a segurança reforçada. Apoiantes de Trump e manifestantes fizeram questão de marcar presença, para além da segurança e da comunicação social. Veja aqui as imagens.

O caso

Em tribunal, foram hoje lidas as quatro acusações que o republicado enfrenta: conspiração para defraudar os Estados Unidos, conspiração para obstruir um procedimento oficial, envolvendo o processo de certificação de voto no Capitólio em 6 de janeiro de 2021 e a conspiração para fazer essa obstrução, e conspiração por violação de direitos civis, relacionada com tentativas de reverter a seu favor os resultados eleitorais em diferentes estados nas eleições de 2020.

A acusação de 45 páginas, divulgada na terça-feira, refere um "plano criminoso" e acusa Trump de ter minado os alicerces da democracia norte-americana, ao tentar alterar o processo de contagem dos votos de mais de 150 milhões de eleitores nas eleições de 2020, após a sua derrota para Biden.

Apesar dos processos que se acumulam, Donald Trump continua a ser o grande favorito à indicação republicana e ainda ampliou a distância para o 'número 2', o governador da Florida, Ron DeSantis, após a mais recente acusação.

[Notícia atualizada às 22h34]

Leia Também: Trump declara-se "não culpado" das acusações sobre eleições de 2020

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