"Tendo em conta a ordem do Supremo Tribunal da Índia", declarou o secretariado da câmara baixa do Parlamento indiano, a desqualificação "deixou de vigorar, sob reserva de novas decisões judiciais".
Em março, um tribunal do estado ocidental de Gujarat condenou Gandhi a dois anos de prisão por difamação, depois de o político ter afirmado, num comício em 2019, que "todos os ladrões" partilham o apelido do primeiro-ministro, Narendra Modi.
Gandhi foi imediatamente libertado sob fiança até à resolução do recurso, que se encontra agora no mais alto órgão judicial da Índia, mas o estatuto parlamentar foi revogado em março na sequência da condenação.
O Supremo Tribunal, no entanto, decidiu na sexta-feira suspender a condenação enquanto analisa o recurso.
Filho, neto e bisneto de primeiros-ministros, Gandhi regressa ao Parlamento antes do debate de terça-feira sobre duas moções de censura contra o Governo de Modi, que, apesar de estarem condenadas ao fracasso, obrigam o primeiro-ministro a comparecer perante a onda de violência étnica no nordeste do país.
Rahul Gandhi renunciou ao cargo de presidente do Partido do Congresso da Índia em 2019, depois de perder as últimas eleições gerais para Modi, que obteve uma vitória esmagadora.
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