Na quinta-feira a China já tinha levantado uma interdição, em vigor desde a crise sanitária devido ao novo coronavírus Covid-19, para as viagens em grupo para mais de 70 países, entre os quais os EUA.
Esta interdição já tinha sido levantada para a França.
Mas Pequim continua sem levantar a restrições para o Canadá, que acolheu cerca de 700 mil turistas chinesas em 2018.
"Nos últimos tempos, a parte canadiana não parou de insistir na dita 'ingerência chinesa' e os atos e afirmações discriminatórios e generalizados sobre os asiáticos multiplicam-se no Canadá", escreveu na quarta-feira a embaixada chinesa no Canadá, para explicar a manutenção das restrições das viagens de grupo destinadas a este país norte-americano.
A dirigente da agência de turismo de Niagara Falls, um dos locais mais visitados pelos turistas no Canadá, Janice Thomson, qualificou de dececionante a decisão de Pequim e desejou que o Canadá faça parte do grupo dos próximos países autorizados aos grupos de turistas chineses.
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