Nova variante da Covid-19 é mais propensa a infetar vacinados, diz CDC
Dado o crescente número de contágios associados a esta variante do coronavírus, que tem 36 mutações, existem preocupações quanto ao seu impacto na imunidade tanto de vacinados, como de pessoas anteriormente infetadas.
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Mundo Covid-19
O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos revelou, na quarta-feira, que a nova variante da Covid-19, identificada como BA.2.86, mostra mais propensão tanto para contagiar pessoas vacinadas contra o vírus, como para provocar doença em antigos infetados.
O regulador norte-americano ressalvou, contudo, que ainda é cedo para saber se esta nova linhagem tem a capacidade de resultar em doença grave, quando comparada com as anteriores, noticiou a agência Reuters.
Ainda assim, dado o crescente número de contágios associados a esta variante do coronavírus, que tem 36 mutações, existem preocupações quanto ao seu impacto na imunidade tanto de vacinados, como de pessoas anteriormente infetadas.
Esta nova linhagem já foi detetada nos Estados Unidos, na Dinamarca e em Israel. Nessa linha, a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que está a acompanhar de perto a evolução desta variante, mesmo que "o impacto potencial das numerosas mutações (...) seja desconhecido".
Atualmente, apenas quatro sequências conhecidas desta variante foram identificadas, sem ligação epidemiológica associada conhecida, explicou a OMS.
"O potencial impacto das mutações BA.2.86 é atualmente desconhecido e está a ser cuidadosamente avaliado", referiu a organização.
A OMS tem atualmente sete variantes classificadas como sob vigilância e três como variantes de interesse, incluindo a EG.5, cuja identificação foi comunicada pela primeira vez em fevereiro.
Na semana passada, a organização advertiu que esta variante pode provocar um aumento na incidência de infeções e tornar-se dominante em alguns países ou mesmo no mundo.
O boletim da OMS diz que, entre 17 de julho a 13 de agosto, foram notificados mais de 1,4 milhões de novos casos de Covid-19, um aumento de 63% em comparação com o período de 28 dias anterior. Pelo contrário, o número de mortes caiu 56% para mais de 2.300.
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