Os ministros responsáveis pela mesma 'pasta' naqueles países vizinhos, Olivia Rouamba e Abdoulaye Diop, visitaram hoje Niamey, onde foram recebidos pelo novo 'homem forte' do Níger, o general Abdourahamane Tiani.
"Saudaram" a assinatura de ordens "que autorizam as forças de defesa e segurança do Burkina Faso e do Mali a intervir no território nigerino em caso de agressão", de acordo com um comunicado de imprensa lido, no final da visita, pelo secretário-geral adjunto no Ministério dos Negócios Estrangeiros do Níger.
O Burkina Faso e o Mali, que tal como o Níger enfrentam violência terrorista recorrente, também são liderados por forças militares que tomaram o poder pela força entre 2020 e 2022 e mostraram o seu apoio às novas autoridades do Níger logo após o golpe de Estado de 26 de julho, em Niamey.
Os dois países alertaram particularmente a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que ameaçou intervir militarmente para restaurar a ordem constitucional no Níger.
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