Os tributos ao líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, continuam a 'espalhar-se' em território russo, depois de a morte do mesmo ter sido anunciada na quarta-feira.
Desta vez, a homenagem ao chefe deste grupo paramilitar foi feita em Irkutsk, na Sibéria.
Segundo é possível ver nas imagens da galeria acima, foi colocada uma placa que assinala o seu tempo de vida. Dos lados, está uma bandeira da Rússia, assim como outra com a insígnia do Grupo Wagner.
De acordo a Sky News, nestes dias várias homenagens têm sido espalhadas pela Rússia, com flores a recordarem o Prigozhin, por exemplo, em São Petersburgo, onde este nasceu.
As autoridades russas disseram que Prigozhin e outros dirigentes do Grupo Wagner faziam parte da lista de passageiros de um avião particular que se despenhou na quarta-feira a noroeste de Moscovo, provocando a morte das dez pessoas a bordo.
O presidente russo, Vladimir Putin, enviou na quinta-feira uma mensagem de condolências à família de Prigozhin, em que afirmou que o antigo aliado era "um homem talentoso que cometeu alguns erros".
Prigozhin, 62 anos, antigo cozinheiro e aliado de Putin, revoltou-se no final de junho contra o ministro da Defesa, Serguei Shoigu, e as chefias militares, que acusou de não lhe fornecerem armas suficientes e de atacarem os efetivos do Grupo Wagner.
Durante a breve rebelião, Prigozhin ocupou o comando militar russo na cidade de Rostov-on-Don, sudoeste da Rússia, e mandou avançar uma coluna de mercenários para Moscovo.
A coluna voltou para trás quando estava a 200 quilómetros da capital russa após um acordo alegadamente mediado pela Bielorrússia.
Pelo caminho, os mercenários envolveram-se em confrontos com as forças de segurança, abatendo meia dúzia de helicópteros, de que resultou a morte de cerca de duas dezenas de elementos das forças de Moscovo.
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