Kremlin diz que morte de Prigozhin pode ter sido "atrocidade deliberada"
O porta-voz do Kremlin adiantou que "estão a ser consideradas diferentes versões".
© Hannah Wagner/dpa (Photo by Hannah Wagner/picture alliance via Getty Images
Mundo Rússia
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou, esta quarta-feira, que os investigadores estão a considerar a possibilidade de o avião onde seguia o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, ter sido abatido de forma "deliberada".
"É óbvio que estão a ser consideradas diferentes versões, incluindo a versão - sabem do que estamos a falar - digamos, uma atrocidade deliberada", disse, citado pela agência de notícias Reuters, acrescentando que é necessário "aguardar os resultados da investigação".
Questionado pelos jornalistas, Peskov descartou a possibilidade de participação de instituições internacionais na investigação ao acidente de avião e sublinhou que "as investigações estão a ser realizadas pelo Comité de Investigação Russo", não havendo "possibilidade de uma investigação internacional".
Yevgeny Prigozhin, de 62 anos, estava na lista de passageiros de um avião do Grupo Wagner que caiu na semana passada, durante um voo entre Moscovo e São Petersburgo, e levou à morte de todas as 10 pessoas a bordo.
As autoridades russas até agora não avançaram quaisquer causas que expliquem a queda do jato privado Embraer Legacy que, segundo as autoridades de aviação civil russas, além de Prigozhin, transportava outros responsáveis do Grupo Wagner, incluindo o fundador Dmitri Utkin.
Após dias de especulação, o Comité de Investigação Russo revelou, no domingo, que a morte de Prigozhin foi confirmada por exames genéticos.
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