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Já são 76 mortos no incêndio que destruiu prédio em Joanesburgo

O número de mortos no incêndio que destruiu um edifício de cinco andares, na quinta-feira, no centro de Joanesburgo subiu de 74 para 76, após o falecimento de duas pessoas no hospital, anunciou hoje o Governo sul-africano.

Já são 76 mortos no incêndio que destruiu prédio em Joanesburgo
Notícias ao Minuto

20:29 - 01/09/23 por Lusa

Mundo África do Sul

"Temos 76 mortos, dos quais 74 foram anunciados ontem, e, depois, duas [pessoas] faleceram no hospital", disse o ministro da Saúde sul-africano, Joe Phaahla.

O governante falava aos jornalistas após visitar, hoje, alguns dos feridos no Hospital Helen Joseph, situado no subúrbio de Auckland Park, em Joanesburgo.

Phaahla indicou que há sobreviventes internados em várias unidades hospitalares em Joanesburgo por inalação de fumo.

O ministro sul-africano salientou que a maioria dos sobreviventes do incêndio foram forçados a saltar do edifício para fugir às chamas.

"Dois pacientes fraturaram as costas, afetando a coluna. A grande maioria são ossos partidos, como braços ou pernas", afirmou.

"Há muito poucos sobreviventes que foram internados por queimaduras. Quem se queimou não conseguiu escapar, e é por isso que há tantas mortes. Somente aqueles que puderam correr e escapar estão em terapia intensiva", sublinhou o ministro da Saúde sul-africano.

Por seu lado, o diretor interino dos Serviços de Patologia do Departamento de Saúde, Thembalethu Mphahlaza, disse aos jornalistas que há 62 corpos que "não são identificáveis", pois estão queimados "de forma irreconhecível".

As autoridades de Saúde vão recorrer a testes ADN para a identificação das vítimas mortais, declarou o responsável sul-africano.

O prédio público, situado na esquina das ruas Albert e Delvers, em Marshalltown, no centro da cidade sul-africana, ficou parcialmente destruído na madrugada de quinta-feira pelas chamas.

Entre os mortos encontram-se 12 crianças, segundo as autoridades sul-africanas.

"Podemos indicar que há aproximadamente 200 famílias que foram afetadas", estimou o responsável municipal Floyd Brink.

O gestor municipal confirmou que as autoridades iniciaram uma investigação à causa do incêndio, sublinhando que o imóvel afetado "é propriedade da autarquia de Joanesburgo".

"Este é um edifício que anteriormente alugámos ao departamento provincial de Desenvolvimento Social, que o utilizou especificamente como abrigo para mulheres vítimas de abuso", afirmou à imprensa.

Brink explicou que, no final do contrato de arrendamento, as autoridades enfrentaram "alguns desafios com os ocupantes e, como resultado das hostilidades e do impasse, o edifício foi invadido e sequestrado".

De acordo com o gestor, o departamento de investigação forense da autarquia realizou uma rusga ao imóvel em 2019, altura em que "140 estrangeiros foram presos por cobrar ilegalmente rendas aos moradores no prédio", acrescentando que o caso está entregue à polícia.

Leia Também: Joanesburgo. Um dos incêndios em prédios mais mortíferos do mundo

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