Pandas 'escocesas' voltam para a China depois de estadia "inspiradora"
Os adoráveis animais vão regressar ao seu país, após 12 anos muito elogiados pelas autoridades escocesas, que vincaram a importância dos pandas para consciencializar sobre os animais em vias de extinção.
© Getty Images
Mundo China
Depois de 12 anos a viver no jardim zoológico de Edimburgo, na Escócia, os pandas Tian Tian e Yang Guang vão regressar à China, voltando após um empréstimo que os especialistas escoceses consideraram muito frutífero.
Tian Tian e Yang Guang voltarão em dezembro, mas o empréstimo de dez anos da China terminou há dois anos, durante a pandemia, o que obrigou a que a devolução fosse atrasada. O jardim de Edimburgo pagou mais de 850 mil euros por ano pelos pandas.
A prática de emprestar pandas por parte da China é algo recorrente e até uma prática diplomática, por vezes feito para desenvolver boas relações entre organizações estrangeiras.
Alison Maclean, diretora da equipa de animais carnívoros, disse à BBC que o zoo está a "fazer preparativos com os nossos parceiros na China para que Yang Guang e Tian Tian possam regressar no início de dezembro".
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O Real Sociedade de Zoologia da Escócia, que gere o zoo, disse que os pandas tiveram um "impacto incrível". O seu chefe executivo, David Field, afirmou que "com mais de um milhão de espécies em risco de extinção e com o nosso mundo natural em crise, Yang Guang e Tian Tian tiveram um grande impacto em inspirar milhões de pessoas a importarem-se com a natureza".
No entanto, os dois pandas partem com um sentimento agridoce, já que, desde que chegaram em 2011, os veterinários escoceses e chineses não conseguiram que o casal acasala-se. Houve oito tentativas de inseminação artificial, a última em 2021, mas o programa acabou por ser suspenso e, assim, Yang Guang e Tian Tian não deixaram crias na Escócia.
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