Sara Sharif. Avô denuncia "assédio" da polícia e pede a filho que fale
O corpo da criança foi encontrado a 10 de agosto, na casa onde morava com o pai e a madrasta, no Reino Unido. O casal e um irmão terão fugido para o Paquistão, onde as autoridades também os procuraram. Levaram consigo outros cinco filhos.
© @Surrey Police
Mundo Reino Unido
O avô da criança de dez anos que foi encontrada morta em casa, em Woking, no Reino Unido há quase um mês apelou a que o seu filho - e pai da vítima - falasse com as autoridades.
Tanto o pai da criança como a madrasta são procurados pela polícia britânica, acreditando a mesma que o casal fugiu para o Paquistão a 9 de agosto, um dia antes de o corpo da criança ter sido encontrado.
Citado pela Sky News, Muhammad Sharif pediu que este explicasse "o seu ponto de vista" sobre o que aconteceu e que se "apresentasse às autoridades". De acordo com o homem, a sua família está a ser vítima de assédio pelas autoridades, que terão levado já familiares, colocando-os sob custódia.
As autoridades acreditam que o pai da criança, Urfan Sharif, de 48 anos e a madrasta, Beinash Batool, de 29 anos, e o seu irmão Faisal Shahzad Malik, de 28 anos. As autoridades acreditam que os três adultos viajaram para Islamabad com outros filhos, com idades entre um e 13 anos.
"Apelamos à polícia que liberte os meus familiares", referiu o avô da vítima mortal, de 68 anos, garantindo que tem tentado fazer "de tudo" para contactar Urfan "e pedir-lhe que se apresente às autoridades".
A autópsia revelou que a criança "sofreu grandes e várias lesões" que foram "provavelmente causadas durante extenso período".
As autoridades britânicas desconfiam que os adultos estejam envolvidos na morte de Sarah e estão a procurá-los, com a ajuda, segundo a AFP, das autoridades paquistanesas.
Já a polícia de Surrey revelou, no domingo, que a família já era conhecida das autoridades sem, contudo, explicar porquê.
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