Procuradores federais dos Estados Unidos querem ver Hunter Biden, filho do presidente norte-americano, indiciado até ao fim deste mês, no âmbito de uma investigação que se alastrou ao longo dos últimos anos.
O conselheiro especial do departamento de Justiça, David Weiss - nomeado pelo ex-presidente Donald Trump -, disse, num requerimento judicial citado pela agência Reuters, que o governo norte-americano procurará avançar com uma acusação antes do prazo final de 29 de setembro, seguindo o 'Speedy Trial Act'.
“O governo pretende buscar o retorno de uma acusação neste caso antes dessa data”, escreveu Weiss num relatório pedido pela juíza distrital dos EUA, Maryellen Noreika, também ela nomeada por Trump.
A eventual indiciação estará associada à compra de uma arma, em outubro de 2018, por parte de Hunter Biden, numa altura em que seria consumidor de droga. Em causa estarão também alegados delitos fiscais, relativos a uma suposta evasão ao fisco entre 2017 e 2018.
Em julho, Biden e Weiss tinham chegado a um acordo judicial, em que o filho do presidente norte-americano se declararia culpado em duas acusações de evasão fiscal, mas o mesmo caiu por terra. Na altura, a juíza Noreika rejeitou a proposta, levantando preocupações sobre a sua legalidade.
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