Podolyak disse que "não espera" que a NATO declare guerra à Rússia porque um aparelho aéreo não tripulado ('drone') caiu no território da Roménia mas pediu firmeza a Bucareste face à Rússia para que a mesma situação não se venha a repetir.
"Talvez valha a pena sublinhar de maneira mais firme que é inadmissível violar o espaço aéreo", escreveu Podolyak na rede social X.
O assessor presidencial ucraniano sugeriu uma "possível reação" da Roménia, país que integra a NATO, e a outros países da Aliança Atlântica com fronteira com a Ucrânia.
"Por exemplo, podiam declarar que estão preparados para derrubar drones e mísseis num determinado raio de ação para proteger as próprias fronteiras", acrescentou.
"Ninguém espera que a NATO venha a invocar o artigo 05 e declare guerra à Rússia porque um estilhaço de metal tenha caído em território romeno", disse ainda.
Mesmo assim, Podolyak afirmou que o silêncio sobre incidentes como o que terá ocorrido na passada segunda-feira na zona de fronteira entre a Ucrânia e a Roménia faz com que a "Rússia utilize o espaço aéreo" dos países vizinhos para "lançar ataques com mísseis" contra territórios ucranianos.
Segundo as autoridades de Kiev, os mísseis russos atravessaram várias vezes, desde fevereiro de 2022, as fronteiras ou os espaços aéreos da Roménia, Polónia e da Moldova.
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