"Sob a forte liderança do Partido dos Trabalhadores e os esforços incessantes do povo, foram alcançadas novas conquistas na construção socialista da Coreia do Norte nos últimos 75 anos", escreveu o também secretário-geral do Partido Comunista Chinês (PCC).
Xi manifestou-se confiante de que, sob a liderança do "camarada secretário-geral Kim" e do Partido dos Trabalhadores, o país "continuará, sem dúvida, a fazer avançar a sua causa socialista para alcançar um novo desenvolvimento".
O regime norte-coreano comemorou na sexta-feira três quartos de século desde a fundação com um desfile paramilitar em Pyongyang, no qual participou uma delegação chinesa liderada pelo vice-primeiro-ministro Liu Guozhong.
Em julho, Pyongyang convidou uma delegação chinesa liderada pelo membro do Politburo Li Hongzhong e uma delegação russa chefiada pelo ministro da Defesa, Serguei Shoigu, para o 70.º aniversário do fim da Guerra da Coreia (1950-1953).
Após o fracasso das negociações de desarmamento com os Estados Unidos em 2019, a Coreia do Norte tem demonstrado uma aproximação crescente com a China e a Rússia.
Essa aproximação parece estar a tornar-se ainda mais forte nos últimos meses, face à crescente polarização para a qual está a contribuir a guerra que a Rússia iniciou na Ucrânia em fevereiro de 2022.
O líder russo, Vladimir Putin, também felicitou hoje Kim Jong-un numa mensagem em que sugeriu uma cooperação mais estreita "em todas as frentes".
Os Estados Unidos disseram na semana passada que Moscovo e Pyongyang têm estado a negociar um acordo sobre troca de armamento.
O Kremlin (presidência russa) recusou-se na terça-feira a confirmar um possível encontro entre Putin e Kim nas próximas semanas, em território russo.
A Rússia pretende obter de Pyongyang projéteis de artilharia e mísseis antitanque, segundo fontes da administração norte-americana.
A Coreia do Norte espera receber de Moscovo tecnologia de ponta para satélites e submarinos nucleares, bem como ajuda alimentar.
A República Popular Democrática da Coreia em 09 de setembro de 1948, depois de ter estado sob domínio japonês e uma breve ocupação da União Soviética, no rescaldo da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Na altura, o controlo da Península Coreana foi repartido entre a União Soviética e os Estados Unidos, de que resultaram a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.
Em 75 anos, a Coreia do Norte teve apenas três líderes: o fundador do regime Kim Il-sung, a quem sucedeu o filho Kim Jong-il e, desde 2012, o neto Kim Jong-un.
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