Aníbal Ramírez e a mulher, que o acompanhava num veículo, foram assassinados, indicaram, em comunicado, dirigentes do partido político de Bernardo Arévalo de León, o Presidente eleito do país.
Os dirigentes exigiram que "as autoridades competentes forneçam mais informações" sobre os assassinatos.
De acordo com meios de comunicação social locais, Ramírez e a mulher foram mortos numa estrada perto da cidade de San Pedro Necta (oeste), onde o político se tinha candidatado a presidente da câmara em junho, sob a bandeira do Semilla.
O surpreendente vencedor das eleições presidenciais de 20 de agosto, Arévalo León, apoiado pelos Estados Unidos e pela União Europeia, denunciou a perseguição judicial movida pelo Ministério Público contra o Semilla, que foi temporariamente suspenso.
O social-democrata, eleito com o compromisso de lutar contra a corrupção no país, pediu aos tribunais, na quarta-feira, o levantamento da imunidade da procuradora-geral Consuelo Porras e de um juiz, para que possam ser investigados por seis alegados crimes, incluindo violação da Constituição e abuso de poder para fins eleitorais.
Arévalo León também apresentou uma queixa criminal contra os procuradores Rafael Curruchiche e Cinthia Monterroso, ambos membros da Procuradoria Especial contra a Impunidade (FECI, na sigla espanhola), que está por detrás da cruzada judicial contra o Semilla.
Porras e Curruchiche figuram numa lista norte-americana de pessoas corruptas.
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