"Trump é o primeiro presidente na história do nosso país acusado de crimes. Apenas este ano o presidente foi acusado em quatro casos criminais, e ainda indiciado por ter pago a uma atriz porno para comprar o seu silêncio", disse Sánchez, eleita pelo estado da Califórnia.
Outros crimes citados por Sánchez na lista de acusações contra Trump incluem a ocultação de documentos oficiais secretos e a tentativa de anular o resultado das eleições presidenciais de 2020.
"Este projeto-lei assegura que não existe glória para o ódio, num edifício, numa estátua, nem sequer no banco de uma praça", disse Sánchez.
Esta lei, caso seja promulgada, excluiria o nome de Donald J. Trump a nível federal de símbolos, monumentos, estruturas, edifícios ou terrenos públicos.
Em simultâneo, impediria a celebração "de um presidente indiciado duas vezes pela Câmara dos representantes, ou que tenha sido condenado por um crime estatal ou federal face às suas ações como funcionário do governo".
A iniciativa de Sánchez também restringiria os benefícios conferidos a um ex-presidente, incluindo pensão, despesas de viagens ou sepultura no Cemitério nacional de Arlington.
"Apesar de Trump já não exercer o cargo, deve tornar-se responsável pelas suas ações. E os contribuintes não deveriam pagar... Nunca quererei ver que estudantes do sul da Califórnia, ou noutra zona do país, se inscrevam numa escola designada em honra de um presidente traiçoeiro", acrescentou.
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