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Irão diz que impediu uma série de atentados contra a membros do regime

O Irão anunciou hoje que impediu uma série de assassinatos de clérigos, juízes e militares e que tinham como objetivo "alimentar diferenças religiosas e étnicas" no país.

Irão diz que impediu uma série de atentados contra a membros do regime
Notícias ao Minuto

09:16 - 29/09/23 por Lusa

Mundo Irão

O ministro dos Serviços de Informações, Esmail Khatib, disse hoje que as alegadas tentativas de assassinato de altos cargos religiosos, judiciais e militares estavam planeadas para ocorrer no próximo sábado.

Citado pela Press TV de Teerão, Khatib não identificou os supostos assassinos ou organizações referindo-se apenas "aos inimigos do país", termo que geralmente é usado pela República Islâmica para se referir aos Estados Unidos, a Israel e aos grupos separatistas iranianos. 

"Os inimigos do país têm como objetivo as fronteiras do leste do país", acrescentou o ministro. 

A realização do alegado plano pretendia coincidir com a data em que ocorreram os confrontos de Zahedan, sudeste do Irão, que fizeram 66 mortos no dia 30 de setembro do ano passado.  

Em 2022 a Amnistia Internacional qualificou as mortes em Zahean como resultado da "repressão sangrenta" por parte das forças de segurança iraniana. 

A região de Zahedan, situada na província Sistão-Baluchistão, é habitada por uma população maioritariamente sunita contrária ao governo xiita. 

O Ministério dos Serviços de Informações iraniano comunicou esta semana que tinha frustrado um suposto atentado terrorista do grupo Estado Islâmico que, segundo Teerão, planeava explodir trinta bombas de forma simultânea na capital do Irão.

Nesta operação os Serviços de Informações detiveram 28 pessoas. 

De acordo com o ministério, os alegados atentados do Estado Islâmico pretendiam assinalar o primeiro ano após a morte de da jovem iraniana de origem curda Masha Amini.

No passado dia 16 de setembro as forças de segurança mobilizaram um grande dispositivo impedindo a realização de manifestações de protesto.

Amini morreu na cadeia depois de ter sido detida por se recusar a indumentária imposta às mulheres iranianas. 

Leia Também: EUA acusam Irão de ter apontado laser a um dos seus helicópteros

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