"Perguntaram-me se aceitaria [o cargo] por um período curto de tempo pelo partido, até que cheguem a uma conclusão (...) Faço-o caso seja necessário, caso não sejam capazes de tomar uma decisão", disse.
As declarações ocorreram enquanto os republicanos, que controlam a Câmara dos Representantes (a câmara baixa) por curta margem, tentam eleger o sucessor de Kevin McCarthy, que na terça-feira se tornou no primeiro líder desse órgão a ser expulso após uma moção de censura.
A moção foi apresentada pelo representante da Florida Matt Gaetz e apoiada por outros sete republicanos alinhados com o ex-Presidente, além de todos os democratas.
Diversos analistas consideram o facto de Trump não ter intervindo em defesa de McCarthy como um os principais motivos para a destituição.
O seu nome já tinha sido sondado para presidir à Câmara dos Representantes em janeiro, quando a oposição de Gaetz e de outros congressistas republicanos forçou a uma repetição da votação por 15 vezes até à eleição de McCarthy.
Segundo a cadeia televisiva NBC, Trump, que lidera todas as sondagens das primárias republicanas para concorrer às presidenciais de 2024, está a preparar uma visita ao Capitólio em Washington no início da próxima semana e antes do início da votação, prevista para quarta-feira.
Contudo, e durante esta semana, Trump assegurou que apenas está empenhado no regresso à presidência do país.
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