Num comunicado citado pelo media 'online' libanês Naharnet, o grupo muçulmano xiita considera o ataque "heroico" e "vitorioso" e um alerta para todos os países árabes e islâmicos da região que estão a proceder à normalização das suas relações com Israel.
O Hezbollah recomenda ao Estado hebraico que "tire lições" do que está a acontecer e que o veja como "uma resposta aos constantes crimes e violações da ocupação israelita" do território palestiniano.
No comunicado, o Hezbollah apela ainda aos países árabes e islâmicos e a todos os "povos livres do mundo" que apoiem o povo palestiniano e os movimentos de resistência.
A operação "Tempestade Al-Aqsa", desencadeada hoje pelo Hamas, já causou pelo menos seis mortos e 200 feridos, segundo a contagem da agência espanhola Europa Press.
A operação começou com "o lançamento de mais de 5.000 foguetes em direção ao coração de Telavive", anunciou Mohamed Deif, comandante das Brigadas de Al-Qasam, do Hamas, numa rara declaração pública, divulgada pela agência de notícias palestina Maan.
O Estado hebraico diminuiu o número de foguetes para 2.200, mas o certo é que milicianos palestinianos armados conseguiram penetrar no sul de Israel, por terra, mar e ar, em pelo menos sete localizações.
Israel respondeu de imediato com a operação "Espadas de ferro" e dezenas de aviões de combate começaram a bombardear vários pontos da Faixa de Gaza, causando um número ainda indeterminado de vítimas.
Israel já declarou o estado de guerra e ordenou a mobilização dos reservistas, enquanto as sirenes continuam a soar continuamente em várias partes do país - incluindo Telavive e Jerusalém, ao mesmo tempo que as milícias de Gaza continuam a lançar foguetes.
Em Jerusalém, os civis deixaram as ruas desertas, muitos deles abrigaram-se em 'bunkers', enquanto numerosas tropas patrulham e inspecionam minuciosamente ruas, parques e estacionamentos de centros comerciais.
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