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Turquia deu luz verde à entrada da Suécia na NATO

Informação foi avançada pelo secretário-geral da Aliança.

Turquia deu luz verde à entrada da Suécia na NATO
Notícias ao Minuto

14:41 - 12/10/23 por Notícias ao Minuto

Mundo NATO

A Turquia deu luz verde à entrada da Suécia na NATO, anunciou esta quinta-feira o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, após a reunião de Ministros da Defesa.

A Suécia e a Finlândia pediram a adesão em maio de 2022, menos de três meses depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia, pondo termo a uma posição histórica de neutralidade.

A Rússia partilha uma fronteira terrestre com a Finlândia com mais de 1.300 quilómetros e uma fronteira marítima com a Suécia.

A NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte) aprovou a adesão da Suécia e da Finlândia na cimeira de Madrid, no final de junho de 2022.

A aprovação foi feita depois de a NATO ter chegado a um acordo com Ancara para levantar o veto da Turquia, mas o parlamento turco ainda não tinha ratificado a entrada da Suécia.

Ancara tem alegado que Estocolmo protege os membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado um grupo terrorista pela Turquia, que se refugiaram no país nórdico.

A adesão de um novo membro tem de ser aprovada por todos os países da NATO.

Portugal é um dos países fundadores da aliança, cujo tratado foi assinado em Washington, em 1949.

A Finlândia tornou-se o 31.º membro da NATO em abril deste ano.

Antes da invasão de 24 de fevereiro de 2022, Moscovo exigiu que a NATO garantisse, em forma de tratado, que a Ucrânia e a Geórgia nunca se tornariam membros da aliança.

Exigiu também o recuo da NATO para as posições anteriores a 1997, antes do alargamento da organização ao leste da Europa.

A Aliança Atlântica recusou ambas as exigências.

A Ucrânia formalizou a candidatura à NATO em 30 de setembro, no dia em que Moscovo anexou as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, depois de ter feito o mesmo à Crimeia, em 2014.

[Notícia atualizada às 14h59]

Leia Também: Suécia anuncia nova ajuda militar de 190 milhões à Ucrânia

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