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Pyongyang nega uso de armas norte-coreanas nos ataques do Hamas
A Coreia do Norte negou hoje que armas de fabrico norte-coreano tenham sido usadas pelo movimento islamita Hamas na ofensiva contra Israel e acusou os Estados Unidos de criarem "falsas acusações".
© Reuters
Mundo Israel
"Os Estados Unidos recorrem de novo à campanha de difamação estereotipada contra a República Popular Democrática da Coreia [RPDC, nome oficial da Coreia do Norte] para ligar deliberadamente a recente crise do Médio Oriente à RPDC", de acordo com uma declaração do analista Ri Kwang-song publicada pela agência de notícias estatal norte-coreana KCNA.
Há meios de comunicação social que estão a espalhar "um rumor falso e sem fundamento" da administração do Presidente norte-americano, Joe Biden, de que armas norte-coreanas estão a ser utilizadas no ataque a Israel. "É clara a intenção sinistra dos Estados Unidos", salientou.
O analista denunciou a "política hegemónica" de Washington e a "duplicidade de critérios em relação ao Médio Oriente": "A situação mostra o fracasso da guerra de informação e da estratégia externa dos Estados Unidos".
Pyongyang condenou a escalada militar do conflito na região, afirmando que a situação é a "consequência das ações criminosas implacáveis" de Israel contra o povo palestiniano.
O Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007, lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de rebeldes armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas naquele território palestiniano, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, classificado como movimento terrorista por Israel, Estados Unidos, UE, entre outros.
Os dados oficiais de vítimas mortais apontam para 1.300 mortes em Israel e 1.354 na Faixa de Gaza, de acordo com fontes oficiais das duas partes.
Leia Também: ONU pede 279 milhões de euros para Gaza e Cisjordânia
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