As medidas restritivas, que desde 2022 se aplicam apenas a Mathias-Joseph Niyonzima, foram adotadas após a repressão violenta de um protesto que se seguiu às eleições de 2015, com execuções sumárias, desaparecimentos, detenções arbitrárias, tortura e violência sexual contra qualquer voz dissidente.
A crise causou pelo menos 1.200 mortos e forçou cerca de 400.000 burundeses a fugirem das suas casas, inclusivamente para países vizinhos.
Niyonzima está sujeito ao congelamento de bens e à proibição de viajar para a UE.
Segundo um comunicado do Conselho, a UE "acompanha permanentemente a evolução da situação no Burundi".
Em 2015, a UE ditou sanções contra quatro responsáveis no Burundi, incluindo, para além de Niyonzima, o ex-primeiro-ministro Gervais Ndirakobuca, o então diretor-geral adjunto da polícia Godefroid Bizimana e ainda o general Léonard Ngendakumana.
Há um ano, foram levantadas as medidas restritivas conter estas três pessoas.
O Burundi, um país na região dos Grandes Lagos, é o mais pobre do mundo em termos de PIB per capita, segundo o Banco Mundial, que diz que 75% dos seus 12 milhões de habitantes vivem abaixo do limiar de pobreza internacional.
Leia Também: Camarões apurados para CAN após vitória sobre Burundi