O condutor do metro de Londres, em Inglaterra, que terá liderado cânticos pró-Palestina de manifestantes, que estavam na Central Line e se dirigiam para um protesto no Marble Arch, no sábado, foi suspenso.
Segundo a Sky News, a Transport for London (TfL, na sigla em inglês) decidiu suspender o condutor enquanto se aguarda uma investigação mais profunda.
O caso aconteceu no sábado, num dia em que cerca de 100 mil pessoas participaram numa manifestação pró-palestina, em Londres. Segundo vídeos divulgados nas redes sociais, os cânticos no metro de Londres foram transmitidos através do sistema de altifalantes.
No vídeo, ouve-se o condutor da Central Line a gritar "libertem, libertem", com os passageiros a responder "Palestina".
???????? A London Underground driver chanted “Palestine will be free!” into the loudspeaker today during rush hour.
— NEWSFORYOU (@habib46632928) October 23, 2023
The crowd in the carriage joyfully greeted his words.
According to the Daily Mail, all this happened on the Central Line of the metro immediately after about 100… pic.twitter.com/d7iQpqk6X0
"Estamos a investigar urgente e minuciosamente as imagens que parecem mostrar um motorista do metro a fazer uso indevido do sistema de altifalantes e a liderar cânticos num comboio da Central Line no sábado", adiantou o diretor de operações da TfL, citado pela Sky News.
"Um motorista foi agora identificado e suspenso enquanto continuamos a investigar minuciosamente o incidente de acordo com as nossas políticas e procedimentos", acrescentou.
Esta manhã, o ministro dos Transportes, Mark Harper, considerou que os cânticos foram "perturbadores". "Vi os vídeos e, superficialmente, foram perturbadores, mas sei que a Polícia de Transporte Britânica e o Transport for London estão a investigar", disse Harper, em declarações à Sky News.
Sublinhe-se que, depois do ataque surpresa do Hamas contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações daquele grupo armado na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE).
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