Condutor de metro que liderou cânticos pró-Palestina em Londres suspenso

A Transport for London (TfL, na sigla em inglês) decidiu suspender o condutor enquanto se aguarda uma investigação mais profunda ao caso.

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© Nicolas Economou/NurPhoto via Getty Images

Notícias ao Minuto
23/10/2023 20:21 ‧ 23/10/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Reino Unido

O condutor do metro de Londres, em Inglaterra, que terá liderado cânticos pró-Palestina de manifestantes, que estavam na Central Line e se dirigiam para um protesto no Marble Arch, no sábado, foi suspenso.

Segundo a Sky News, a Transport for London (TfL, na sigla em inglês) decidiu suspender o condutor enquanto se aguarda uma investigação mais profunda.

O caso aconteceu no sábado, num dia em que cerca de 100 mil pessoas participaram numa manifestação pró-palestina, em Londres. Segundo vídeos divulgados nas redes sociais, os cânticos no metro de Londres foram transmitidos através do sistema de altifalantes. 

No vídeo, ouve-se o condutor da Central Line a gritar "libertem, libertem", com os passageiros a responder "Palestina". 

"Estamos a investigar urgente e minuciosamente as imagens que parecem mostrar um motorista do metro a fazer uso indevido do sistema de altifalantes e a liderar cânticos num comboio da Central Line no sábado", adiantou o diretor de operações da TfL, citado pela Sky News.

"Um motorista foi agora identificado e suspenso enquanto continuamos a investigar minuciosamente o incidente de acordo com as nossas políticas e procedimentos", acrescentou.

Esta manhã, o ministro dos Transportes, Mark Harper, considerou que os cânticos foram "perturbadores". "Vi os vídeos e, superficialmente, foram perturbadores, mas sei que a Polícia de Transporte Britânica e o Transport for London estão a investigar", disse Harper, em declarações à Sky News.

Sublinhe-se que, depois do ataque surpresa do Hamas contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações daquele grupo armado na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE). 

Leia Também: Operação em Gaza será "multilateral", diz ministro da Defesa israelita

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