Lola chegou a terra esta manhã em Vanuatu, nas ilhas de Penama, no noroeste do arquipélago, habitadas por cerca de 30 mil pessoas, de acordo com um comunicado divulgado pelo Departamento de Meteorologia e Riscos Geológicos de Vanuatu.
O primeiro-ministro de Vanuatu, Charlot Salwai, disse à emissora pública neozelandesa Rádio Nova Zelândia que as comunicações com Penama estão cortadas desde a noite de terça-feira e que é difícil conhecer a situação na região.
A previsão é que as primeiras equipas de emergência transmitam ao longo do dia informações sobre o impacto do ciclone em Penama, enquanto o alerta vermelho se mantém para as outras seis regiões de Vanuatu.
Entre elas a capital, Port Vila, onde todos os edifícios governamentais, mercados e bancos estão fechados.
As autoridades alertaram para o risco de chuvas torrenciais, ondas fortes e inundações nas zonas baixas desta nação insular do Pacífico Sul, apelando aos residentes para que armazenem alimentos e se preparem para uma possível evacuação das suas casas.
De acordo com as previsões, Lola, que perdeu força após tocar terra, deverá atravessar Vanuatu ao longo do dia de hoje e chegar na sexta-feira ao território ultramarino francês da Nova Caledónia, mas apenas como tempestade tropical.
O Lola marcou o início, mais cedo do que o previsto, da temporada de ciclones no Pacífico Sul, que normalmente ocorre entre 01 de novembro e 30 de abril.
Vanuatu é um arquipélago do Pacífico composto por 83 ilhas com uma superfície total de 12.200 quilómetros quadrados, habitado por pouco mais de 283 mil habitantes e rodeado por 450 mil quilómetros quadrados de águas territoriais.
Leia Também: México prepara-se para a chegada do perigoso furacão Otis