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Arábia Saudita condena ataque a campo de refugiados em Gaza

A Arábia Saudita condenou hoje "com toda a veemência" o bombardeamento israelita de um campo de refugiados em Gaza, que fez dezenas de mortos e que, segundo Israel, tinha como alvo um comandante do movimento islamita palestiniano Hamas.

Arábia Saudita condena ataque a campo de refugiados em Gaza
Notícias ao Minuto

06:22 - 01/11/23 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

"O Reino da Arábia Saudita condena com a maior veemência o ataque desumano das forças de ocupação israelitas ao campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza sitiada, que matou e feriu um grande número de civis inocentes", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita na rede social X.

O Ministério da Saúde do Hamas anunciou na terça-feira que pelo menos 50 pessoas morreram num bombardeamento israelita ao campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza.

O bombardeamento, cujo balanço final poderá ser consideravelmente mais elevado, segundo o ministério, destruiu "pelo menos 20 edifícios".

O Exército israelita confirmou ter bombardeado o local, matando um comandante do Hamas, suspeito de ser um dos responsáveis pelo ataque do movimento palestiniano contra Israel em 07 de outubro.

"A sua eliminação ocorreu como parte de uma grande operação para combater terroristas e infraestruturas terroristas pertencentes ao Batalhão Central de Jabalia, que assumiu o controlo de edifícios civis na Faixa de Gaza", disse o Exército.

O alvo do ataque foi identificado como Ibrahim Biari, Comandante do Batalhão Central de Jabalia do Hamas.

O grupo islamita Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.

Leia Também: Israel. Colômbia chama embaixadora por "massacre do povo palestiniano"

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